quarta-feira, 29 de agosto de 2012

...das coisas finitas...

Hoje falo das coisas finitas, do fim...outro dia me deparei com o sofrimento de uma família com a perca de um pai, e presenciei o mais triste dos sentimentos: o da perda. Perda para sempre...se não aproveitou os momentos em que a vida te proporcionou ao lado da pessoa...depois é tarde. Tudo o que havia para fazerem juntos, partilhar, conversar, o que queria ter dito...fica-se para sempre perdido. Paralelamente a isso, numa remasterizada de sentimentos numa cadeia emocional, percebi o tamanho do vazio que fica quando "perdemos" uma pessoa em vida. Quando devotávamos um sentimento grandioso a uma pessoa e esta por te decepcionar tanto, ela simplesmente morre dentro de ti. É demasiadamente doloroso...porque havia tantos planos, sonhos, planejamentos...poemas não terminados, um pôr-do-sol nunca compartilhado, mãos não enlaçadas, carinhos nunca feitos, alegria nunca existentes,a doce voz não mais ouvida, um beijo nunca dado, aquela música que era seu tema não mais tocado...o prazer das suas conversas para sempre interrompidas...como uma música que foi criada que tem composição, melodia...mas nunca cantada.   

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