quarta-feira, 28 de março de 2012

...o dia que descobri que estava amando...

Passamos parte de nossas vidas buscando ou esperando um amor... o grande amor...não adianta negar é esse o sentimento que move o mundo, que nos torna melhores, que dá sentido a vida.
Na maioria das vezes, confundimos sentimentos, principalmente amor com paixão, comodismo e passividade, gostar de uma pessoa e achar que é um objeto/possessividade...

Por que?? Simplesmente acontece... a gente vai levando a vida e deixando a vida ir nos levando...Mas...e quando conhecemos aquela pessoa que nos causa uma sensação tão boa que de repente, se ausente, sentimos uma necessidade enorme de estar, uma sensação esquisita como se faltasse algo de vital importância, ao ponto de incomodar?? E quando gostamos da voz, dos gestos, da gargalhada, dos sorrisos, do jeito e até da falta de jeito?? Quando a conversa se torna tão gostosa ao ponto de passarem horas e nem percebermos?? Conversas sobre a infância, sobre coisas íntimas que nunca foram faladas antes que se tornam a coisa mais natural do mundo confessá-las...porque já nos achamos uma extensão do outro a ponto de depositar tanta confiança...e passamos a nos conhecer como se já tivessem passados anos luz de convivência...

Com certeza alguém já disse que quando amamos o coração acelera, sentimos borboletas no estomago... e...etc...e pode até ser...porém comigo não foi exatamente assim...Havia dias que não o via e quando isso aconteceu, enquanto conversávamos uma sensação de bem-estar foi me invadindo, uma sensação de paz me possuindo...e quando nossos olhares se cruzaram naquela fração de segundos que mais parecem horas...eu me vi refletida nos olhos dele...e senti quando nos despedimos, que uma parte de mim ficou com ele naquele olhar...e quando o vi partindo, algo gritou em mim: eu amo esse homem!!!! E fiquei alí parada, perplexa vendo-o sumir no trânsito... me levando com ele...

E a sensação dessa descoberta não é possível de ser descrita, jamais me atreveria a tal proeza, as palavras não seriam suficientes... talvez meu olhar consiga traduzir, pois eles podem me entregar. Agora entendi por que as pessoas dizem apenas três palavras quando estão apaixonadas...é isso...amando nessa intensidade lógica tão ousada naturalmente...

quarta-feira, 14 de março de 2012

SOMOS O QUE SOMOS...

Semana passada foi o dia internacional da mulher e hoje é o dia da poesia...então resolvi escrever sobre os dois...
Falar sobre a mulher para mim é falar dos meus expoentes maiores, da minha raiz, da minha própria vida...
Ser mulher não é nada fácil...tudo na vida da gente vem com uma mistura de dor e prazer...
Passamos por vários ciclos durante nossa vida até realmente nos entendermos... e conseguimos administrar muitas coisas ao mesmo tempo...passamos da euforia à tristeza em questão de minutos...e nem mesmo sabemos de onde vem uma força sobre-humana que faz a gente se reerguer a cada queda.
Ser mulher não é fácil, é ter que compreender tudo, sentir tudo e não poder demonstrar porque provavelmente ninguém vai entender.
Ser mulher não é fácil é ter que estar sempre disponível pra quem a gente ama, mesmo que estejamos péssimas, mas estamos alí pro que der e vier.
Ser mulher não é fácil é amar incondicionalmente ainda que esse amor nem seja completamente correspondido é se sacrificar porque quando acreditamos em algo, vamos até o fim.
Ser mulher não é fácil porque somos fortes e demonstramos isso mesmo que por dentro, esteja sangrando e no canto escuro de algum lugar a gente chora essa dor contida.
Ser mulher não é fácil pois somos românticas, amigas, companheiras, verdadeiras, desafiadoras, corajosas, íntegras, batalhadoras... e tudo isso maquiadas e com salto alto.
Somos o paraíso... só isso.

O Homem e a Mulher
Victor Hugo

O homem é a mais elevada das criaturas.
A mulher é o mais sublime dos ideais.

Deus fez para o homem um trono.
Para a mulher, um altar.
O trono exalta.
  O altar santifica.
O homem é o cérebro; a mulher é o coração.
O cérebro fabrica a luz; o coração produz Amor.
A luz fecunda.
O Amor ressuscita.
O homem é um templo.
A mulher é o sacrário.
Ante o templo nos descobrimos.
Ante o sacrário nos ajoelhamos.

Enfim, o homem está colocado onde termina a terra.
  E a mulher onde começa o céu.